Tupaciguara terá o 6º mutirão de papanicolau

A Secretaria Municipal de Saúde realizará no dia 23 de maio, mais um Mutirão de Papanicolau, sendo o 6° mutirão, num sábado das 8 h ás 16 horas em todas as Unidades de Saúde – PSFs.

Segundo a coordenadora dos PSFs e do NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família, Poliana Machado, o alvo da campanha são Mulheres em idade fértil de 25 a 59 anos, porém, todas as mulheres estão convidadas e devem levar os documentos pessoais (CPF/RG OU Cartão do SUS).

“Convidamos as mulheres em geral para mais essa ação preventiva que garante a todas qualidade de vida”, acrescenta a secretária municipal de Saúde, Priscila Teles.

O câncer do colo de útero é o segundo tipo mais frequente entre as brasileiras. “O principal responsável é o HPV, vírus transmitido principalmente por meio de relações sexuais. A detecção é feita pelo papanicolau, exame realizado pelo ginecologista, devendo ser feito todo ano pelas mulheres.

Exame preventivo do câncer de colo uterino (Papanicolau) – O que é?

É um teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero. Este exame também pode ser chamado de esfregaço cervicovaginal e colpocitologia oncótica cervical.

O nome “Papanicolau” é uma homenagem ao patologista grego Georges Papanicolau, que criou o método no início do século.

Esse exame é a principal estratégia para detectar lesões precocemente e fazer o diagnóstico da doença bem no início, antes que a mulher tenha sintomas. Pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública que tenham profissionais capacitados. É fundamental que os serviços de saúde orientem sobre o que é e qual a importância do exame preventivo, pois sua realização periódica permite que o diagnóstico seja feito cedo e reduza a mortalidade por câncer do colo do útero.

O exame preventivo é indolor, simples e rápido. Pode, no máximo, causar um pequeno desconforto que diminui se a mulher conseguir relaxar e se o exame for realizado com boa técnica e de forma delicada.

Para garantir um resultado correto, a mulher não deve ter relações sexuais (mesmo com camisinha) nos dois dias anteriores ao exame, evitar também o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à realização do exame. É importante também que não esteja menstruada, porque a presença de sangue pode alterar o resultado.

Mulheres grávidas também podem se submeter ao exame, sem prejuízo para sua saúde ou a do bebê.

  • Para a coleta do material, é introduzido um instrumento chamado espéculo na vagina (conhecido popularmente como “bico de pato”, devido ao seu formato);
  • O médico faz a inspeção visual do interior da vagina e do colo do útero;
  • A seguir, o profissional provoca uma pequena escamação da superfície externa e interna do colo do útero com uma espátula de madeira e uma escovinha;
  • As células colhidas são colocadas numa lâmina para análise em laboratório especializado em citopatologia.

Quem deve fazer e quando fazer o exame preventivo?

Toda mulher que tem ou já teve vida sexual deve submeter-se ao exame preventivo periódico, especialmente as que têm entre 25 e 59 anos. Inicialmente, o exame deve ser feito anualmente. Após dois exames seguidos (com um intervalo de um ano) apresentando resultado normal, o preventivo pode passar a ser feito a cada três anos.

O que fazer após o exame?

A mulher deve retornar ao local onde foi realizado o exame (ambulatório, posto ou centro de saúde) na data marcada para saber o resultado e receber instruções. Tão importante quanto realizar o exame é buscar o resultado e apresentá-lo ao médico.

Resultados

Se o exame acusou:

  • Negativo para câncer: se esse for o primeiro resultado negativo, a mulher deverá fazer novo exame preventivo um ano depois. Se ela já tem um resultado negativo no ano anterior, deverá fazer o próximo exame preventivo daqui a três anos;
  • Alteração (NIC I): repetir o exame seis meses depois;
  • Outras alterações (NIC II e NIC III): o médico decidirá a melhor conduta. A mulher precisará fazer outros exames, como a colposcopia (exame feito com o colposcópio: aparelho com lentes de aumento e câmera para visualizar o colo do útero, vagina, períneo);
  • Infecção pelo HPV: deverá repetir o exame seis meses depois;
  • Amostra insatisfatória: a quantidade de material não deu para fazer o exame. Ela deve repetir o exame logo que for possível.
  • Independente desses resultados, a mulher pode ter alguma outra infecção que será tratada. Deve seguir o tratamento corretamente e, às vezes pode ser preciso que o seu parceiro também receba tratamento. Nesses casos, é bom que ele vá ao serviço de saúde receber as orientações diretamente dos profissionais de saúde.

Os sintomas do câncer do colo do útero só aparecerão em fase já adiantada da doença: sangramento e dor nas relações sexuais.